terça-feira, 12 de abril de 2011

Era


Era tão grande que tomava de conta, era tão forte que consumia, tão verdadeiro que transmitia. Era tão intenso que chegava a doer. Era amor, era raiva. Era vontade de xingar, de esquecer, vontade é essa que vem de dentro, que conrrompia. Eram fogo e gelo. Um bem querer que de tanto querer se perdia. Era vontade de abraçar, todavia de bater. Era um desejo da alma, uma força maior. Eram sentimentos além da capacidade do entender. Havia aceleração dos batimentos cardíacos e pulsação progressiva. Havia falta de oxigênio e transtorno mental. Havia também um sentimento que de lá pra cá podia se sentir. Era tanto amor que de tanto se perdia. Que de tanto se doía. Era muita coisa e tal para um humano, não se cabia nem se media. Era, e continua sendo. É um bastar de um sorriso, um olhar duvidoso, preocupação que despertava de hora em hora. Meus sentimentos, todos eles. É um eterno saber, então, peço que me esqueças, implorando para que se lembre de mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário